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Ferritina alta = sangria?

  • nathhoelzle
  • 20 de set. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 15 de out. de 2024

Inicialmente, o que é a ferritina?


A ferritina é a proteína responsável pelo armazenamento do ferro no nosso organismo, o qual é importante para o transporte de oxigênio (componente da hemoglobina), produção de energia (nas mitocôndrias), tem função muscular (mioglobina), papel na imunidade e no desenvolvimento cognitivo. Assim, ao dosarmos a ferritina no sangue, temos uma noção do estoque do ferro.    Todavia, a ferritina também é uma proteína de fase aguda, podendo ter seus níveis aumentados em processos inflamatórios.

Já o transporte do ferro é feito pela transferrina, conforme imagem abaixo. No exame de sangue, conseguimos avaliar esse transporte através do índice de saturação da transferrina (IST), que calcula a quantidade de ferro transportada pela transferrina em relação à capacidade total de transporte da proteína.





O que provoca o aumento da ferritina?


Como descrito acima, nem toda ferritina alta significa excesso de ferro, podendo simbolizar as seguintes condições:




Então, nem toda ferritina alta = excesso de ferro/hemocromatose. Um dos exames que auxilia o hematologista no diagnóstico diferencial entre ferritina alta por hemocromatose x outras causas é o IST, que normalmente está aumentado (>45-50%) na hemocromatose.



E a sangria?







A sangria (flebotomia) é um procedimento no qual removemos certa quantidade de sangue do corpo, devendo ser usada em situações específicas, como no acúmulo de ferro relacionado à hemocromatose. Porém, ela não é indicada nos casos de aumento da ferritina relacionados às outras causas.


Assim, nem toda ferritina alta = sangria.




Na dúvida, agende sua consulta, pois o hematologista é o ideal para tratamento das doenças do metabolismo do ferro.




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